A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) havia ativado a bandeira vermelha, mais onerosa, em setembro e outubro. Com a mudança para a bandeira amarela, o valor adicional cobrado por cada 100 kWh consumidos cai de R$ 7,87 para R$ 1,88.
Motivo da Mudança De acordo com a Aneel, a troca foi possível devido ao aumento do volume de chuvas em outubro, o que melhorou a situação de geração de energia. A aplicação das bandeiras amarela ou vermelha, que representam custos maiores, sinaliza condições de produção energética mais caras.
Contexto Hidrelétrico e Termelétrico A seca na região Norte tem impactado a geração de energia em hidrelétricas importantes. Para atender à demanda de consumo, especialmente no início da noite, e compensar a baixa geração de energia renovável, é necessário acionar usinas termelétricas, que possuem um custo mais elevado.
Esse aumento nos custos energéticos contribuiu para o crescimento da inflação em setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo registrando alta de 0,44%.
Entenda os Custos das Bandeiras Tarifárias Cada bandeira tarifária definida pela Aneel traz um custo adicional, conforme as condições de geração de energia:
- 🟩 Bandeira Verde (condições favoráveis) – sem custo extra.
- 🟨 Bandeira Amarela (condições menos favoráveis) – R$ 18,85 por MWh (ou R$ 1,88 a cada 100 kWh).
- 🟥 Bandeira Vermelha Patamar 1 (condições desfavoráveis) – R$ 44,63 por MWh (ou R$ 4,46 a cada 100 kWh).
- 🟥 Bandeira Vermelha Patamar 2 (condições muito desfavoráveis) – R$ 78,77 por MWh (ou R$ 7,87 a cada 100 kWh).
Dicas para Economizar Com a mudança para a bandeira amarela, há um alívio nas contas, mas é sempre útil adotar hábitos de economia de energia para reduzir os gastos ainda mais.
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